Junta de Freguesia de Angeja Junta de Freguesia de Angeja

Grupo Folclórico As Lavadeiras do Vouga

Constituição

Em Agosto de 1983, um grupo de Angejenses decidiu fundar em Angeja um Grupo Folclórico em que pudessem participar crianças já que, no outro grupo existente na altura (designado Rancho Folclórico Lusitano da Casa do Povo de Angeja) tal não era consentido.

A nova colectividade, que se designou “GRUPO FOLCLÓRICO AS LAVADEIRAS DO VOUGA”, logo iniciou a sua actividade, tendo como ensaiador o Sr. José Coelho, natural de Fermelã.

Mas, conforme Registo no Livro de Escrituras Diversas 123-E, a folhas 69/verso a 72/verso, foi a 29 de Agosto de 1988, que no Cartório Notarial de Albergaria-a-Velha, um grupo de sócios, hoje considerados os seus fundadores, fizeram escritura pública dos presentes estatutos da Associação.

Sócios Fundadores

ANTÓNIO DA ROCHA / CARMINO MARQUES PIRES MARTINS (FALECIDO) / ABEL JOSÉ VALENTE DA SILVA (FALECIDO) / HORÁCIO DA ROCHA / MARIA DE FÁTIMA DE PINHO ANDIAS DE MATOS / NAZARÉ ALBINA VAZ PEREIRA DA ROCHA / CARMINDA SÁ DIAS NOGUEIRA / MARIA LICÍNIA OLIVEIRA DA SILVA MARQUES (FALECIDA) / MANUEL MARIA NUNES NOGUEIRA / CASIMIRO VENTURA TAVARES DE ALMEIDA (FALECIDO)

Objetivos Programáticos

O Grupo Folclórico “AS LAVADEIRAS DO VOUGA” está a realizar um trabalho de recolha e pesquisa do folclore da região em que se insere desde a data da sua fundação. Mas desde há menos de um ano, tem-no feito de uma forma sistemática tendo em vista o reconhecimento da representatividade do grupo junto da Federação do Folclore Português.

Há trabalho feito no país e na região por muitos daqueles que se interessaram e interessam pelo folclore.

Destacamos os trabalhos realizados por outros grupos inseridos no concelho que fizeram, a tempo, recolhas que mais ninguém poderá fazer, prestando assim um serviço de valor incalculável ao país! Se não tivessem abraçado com “o querer” e o “espírito de sacrifício” que lhe reconhecemos, todos estaríamos hoje irremediavelmente empobrecidos.

O Grupo Folclórico “As Lavadeiras do Vouga” também fez a sua caminhada, embora nunca a tenha estruturado de forma coerente com muitas das regras que têm vindo a ser definidas desde os anos 1900, por quem se preocupa com a “genuinidade” dos grupos e ranchos folclóricos, pressupondo-se que, para preservação ou representação da cultura tradicional, cada qual se deve dedicar à zona em que se inserem.

No entanto todos os trabalhos devem ser respeitados, mas pelo facto de sermos Angejenses, e com a certeza de que se não o fizermos, mais ninguém o fará por nós, queremos pesquisar e representar aquela que é a cultura tradicional das nossas gentes. Tendo em mente, que o Rio Vouga foi, até há pouco mais de 100 anos, a única ligação ao exterior, para além da estrada romana que pela Deveza e Marridas passava por Albergaria-a-Velha. É certo e sabido que Angeja estava na rota comercial entre o litoral e o interior que só o Rio Vouga permitia. Estamos portanto inseridos na vasta Região do Baixo Vouga, e fazemos e fizemos parte do seu processo complexo de aculturação e inculturação temporal.

Conforme os estatutos, esse será o nosso caminho, que percorreremos de forma cientificamente válida.

Realização Anual

Desde a sua fundação, com um único ano de interrupção, o grupo realiza a FESTA ANUAL “AS LAVADEIRAS”, no largo do Areal, durante 3 ou 4 dias, com animação diária com conjuntos musicais e outras actividades lúdicas e culturais.

O ponto mais alto da festa é sempre o dia 15 de Agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora, em que o grupo, da parte da tarde, organiza o seu FESTIVAL DE FOLCLORE, em que participam grupos folclóricos do país e do estrangeiro de inegável representatividade etno-folclórica e de elevada qualidade artística de representação.

Esta realização já constitui uma tradição muito concorrida, participada e apreciada pela população da região e das freguesias limítrofes.



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