Existia já, de há muito, em Angeja, uma Fundação criada, no espírito e letra do testamento dos fundadores, para apoiar as crianças carenciadas, posteriormente transformada em Instituição Particular de Solidariedade Social. Fazia-se sentir, todavia, a necessidade de uma Instituição para apoio privilegiado aos Idosos.
Criado o Centro Social Paroquial, por decreto episcopal, em 5 de Junho de 1989, as dificuldades de financiamento foram protelando o início da obra, que teve um estudo prévio para a Várzea, em terreno da Paróquia, posteriormente cedido para o actual Mercado, e um projecto aprovado para o norte do Adro da Matriz, em terreno e casa adquiridos (uma parte foi doada) à D. Lucinda Praça e seus Filhos.
Quando se tornou possível avançar com a obra, o local designado, cedido pela Câmara Municipal, foi a Casa do Brasileiro, na Praça das República. Aí se fizeram profundas transformações e a remodelação necessária; aí se alberga hoje a sede social e funcionam as valências de Centro de Dia, de Centro de Convívio e de ATL juvenil.
O atraso de início de actividade em relação ao previsto deveu-se aos atrasos da construtora e à escassez de financiamento. Só com um empréstimo bancário foi possível concluir as obras. Inauguradas a 17 de Maio de 2003, pelo Ministro Bagão Félix, abriram definitivamente as suas portas em Setembro do mesmo ano. Oscilam os números dos utentes. Neste momento, o quadro de referência das valências é o que abaixo se descreve.
O desenvolvimento do projecto vai prosseguir. Garantida que seja a celebração posterior de acordos de cooperação por parte da Segurança Social, a Instituição arrancará com a construção de edifício próprio, para 20 utentes.
De salientar que a comunidade portuguesa de Angejenses em Toronto (Canadá) tem organizado, nos últimos anos, convívios anuais em benefício deste projecto. E há também alguns benfeitores anónimos significativos. Estamos esperançados que ele, em breve, será uma realidade.
Servem esta dinâmica de apoio social: uma Direcção incansável e um Conselho fiscal atento; catorze funcionários a tempo inteiram, uma contabilista em tempo parcial, um técnico oficial de contas a título gracioso, alguns voluntários, permanente ou ocasionalmente, … com três viaturas da Instituição e muitos quilómetros nas suas próprias viaturas!
O Centro integra também a Rede Social Municipal.
E rege-se pelos princípios da caridade Cristã, que presta atenção essencialmente aos mais desfavorecidos, acolhendo também outras pessoas, as quais, mesmo tendo maiores possibilidades, têm a dificuldade de não ter quem possa assisti-las. São provenientes de Angeja e de freguesias limítrofes. P. Querubim Silva – Pároco
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