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Centro Social e Paroquial de Angeja

Existia já, de há muito, em Angeja, uma Fundação criada, no espírito e letra do testamento dos fundadores, para apoiar as crianças carenciadas, posteriormente transformada em Instituição Particular de Solidariedade Social. Fazia-se sentir, todavia, a necessidade de uma Instituição para apoio privilegiado aos Idosos.

Criado o Centro Social Paroquial, por decreto episcopal, em 5 de Junho de 1989, as dificuldades de financiamento foram protelando o início da obra, que teve um estudo prévio para a Várzea, em terreno da Paróquia, posteriormente cedido para o actual Mercado, e um projecto aprovado para o norte do Adro da Matriz, em terreno e casa adquiridos (uma parte foi doada) à D. Lucinda Praça e seus Filhos.

Quando se tornou possível avançar com a obra, o local designado, cedido pela Câmara Municipal, foi a Casa do Brasileiro, na Praça das República. Aí se fizeram profundas transformações e a remodelação necessária; aí se alberga hoje a sede social e funcionam as valências de Centro de Dia, de Centro de Convívio e de ATL juvenil.

O atraso de início de actividade em relação ao previsto deveu-se aos atrasos da construtora e à escassez de financiamento. Só com um empréstimo bancário foi possível concluir as obras. Inauguradas a 17 de Maio de 2003, pelo Ministro Bagão Félix, abriram definitivamente as suas portas em Setembro do mesmo ano. Oscilam os números dos utentes. Neste momento, o quadro de referência das valências é o que abaixo se descreve.

  • Centro de Dia – Cerca de 30 utentes, com refeição e cuidados de higiene, que são recolhidos e transportados para o Centro de manhã, regressando a casa ao fim da tarde. Convém notar que, destes, só cerca de 12 são autónomos, sendo outros tantos muito dependentes, necessitando de apoio de terceira pessoa. Os restantes 5 ou 6 são portadores de alguma limitação física ou psíquica. A capacidade do Centro é de 40 utentes. Dos actuais, só 20 são contemplados por acordo de apoio com a Segurança Social.
  • Centro de Convívio – Há um número de 15 a 20 pessoas, que vivem nas suas casas, às vezes ainda com alguma ocupação, que frequentam o Centro quando desejam, especialmente durante a tarde, aproveitando para conviver e tomando alguma vez uma refeição, participando em actividades ocasionais organizadas e participadas pela Instituição.
  • Apoio Domiciliário – Nas suas casas, com serviços que podem ir desde a alimentação, que vai de segunda a sexta, a sábado ou a domingo, à higiene pessoal e da casa, ao tratamento de roupas, beneficiam desta valência 31 utentes, embora os acordos de cooperação com a Segurança Social comparticipem apenas em 20 utentes.
  • ATL Juvenil – É uma valência de apoio às famílias, com ocupação dos seus filhos em idade escolar, do primeiro ao segundo ciclo do ensino básico. Tem sido frequentado por cerca de 40 crianças. Neste momento, face à alteração de políticas de apoio social, as coisas estão menos claras. Mas permanece o apoio de refeição (almoço) às crianças da Escola (cerca de 40). E o acolhimento e ocupação em horário extra-escolar.
    Com protocolo com a Câmara Municipal, funciona também no Centro um grupo de mais pequeninos, com ocupação ao longo do dia e refeição, com  pessoal próprio.
  • Centro de Noite – O Centro Social Paroquial já apresentou a sua pretensão de criar um lugar de acolhimento nocturno a quem dele necessite, com maior ou menor permanência. Aprovado inicialmente, em espaço do edifício da Praça, para 12 lugares, foi, entretanto essa aprovação suspensa. A direcção fez diligências para construir outro espaço. Foi aprovado o estudo inicial, para edifício a construir no terreno e casa adquiridos à D. Lucinda e Filhos, a norte do Adro.

O desenvolvimento do projecto vai prosseguir. Garantida que seja a celebração posterior de acordos de cooperação por parte da Segurança Social, a Instituição arrancará com a construção de edifício próprio, para 20 utentes.

De salientar que a comunidade portuguesa de Angejenses em Toronto (Canadá) tem organizado, nos últimos anos, convívios anuais em benefício deste projecto. E há também alguns benfeitores anónimos significativos. Estamos esperançados que ele, em breve, será uma realidade.

Servem esta dinâmica de apoio social: uma Direcção incansável e um Conselho fiscal atento; catorze funcionários a tempo inteiram, uma contabilista em tempo parcial, um técnico oficial de contas a título gracioso, alguns voluntários, permanente ou ocasionalmente, … com três viaturas da Instituição e muitos quilómetros nas suas próprias viaturas!

O Centro integra também a Rede Social Municipal.

E rege-se pelos princípios da caridade Cristã, que presta atenção essencialmente aos mais desfavorecidos, acolhendo também outras pessoas, as quais, mesmo tendo maiores possibilidades, têm a dificuldade de não ter quem possa assisti-las. São provenientes de Angeja e de freguesias limítrofes. P. Querubim Silva – Pároco



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