Junta de Freguesia de Angeja Junta de Freguesia de Angeja

Património

Cruzeiro da Costa

Localização: Rua da Costa

Nota Histórico-Artística: O Cruzeiro da Rua do Costa remonta ao século XVIII. No ano de 1613, foi mandado construir para memória do acabamento da edificação da Igreja da Senhora das Neves e recentemente foi objecto de restauro. Assenta numa base quadrangular de um degrau, a sua base é cúbica de granito onde se destaca um friso a baixo relevo. Corpo bastante simples com remate tosco de gosto popular.











Cruzeiro do Calvário

 Localização: Largo do Calvário

Nota Histórico-Artística: Deste cruzeiro sem qualquer elemento de extraordinário, contempla-se o baixo Vouga com os seus campos e vê-se a cidade de Aveiro. O cruzeiro é bastante simples, de granito tendo como base apenas dois degraus em material contemporâneo.










Pelourinho de Angeja

Património Nacional

Localização: Praça da República Angeja.

Nota Histórico-Artística: É uma construção, ou reconstrução, do início do século XX, mais precisamente de 1902. Não se sabe se alguns dos seus elementos são uma reutilização do pelourinho primitivo, demolido em data incerta. Sobre este são muito escassas as informações que nos chegaram, apenas sendo possível refazer, em linhas gerais, a história do concelho, considerado um dos mais antigos do país. Integrado nas terras da Feira, teve foral de D. Manuel em 1514, acabando por ser extinto no âmbito das reformas liberais. O exemplar que hoje conhecemos integra-se nos denominados pelourinhos de bloco, elevando-se sobre dois degraus. Tem uma plataforma paralelepipédica e na base da coluna exibe-se a data de 1902. O fuste cilíndrico apresenta capitel em anel, o remate é formado por um bloco quadrangular com friso nas extremidades e decorado nas suas faces com as armas nacionais e a esfera armilar encimada pela cruz de Cristo.

(Informação retirada da página do IPPAR)











Igreja Matriz de Angeja



 É um templo de largas dimensões, com três naves, divididas por duas arcadas de cinco vãos cada uma. É dedicada a Nossa Senhora das Neves.

É sucedânea da Capela de Santa Ana e foi edificada no início do séc. XVII: iniciada em 1613, demorou cerca de vinte anos a construir. Foi reedificada ainda nos fins do séc. XVII e sofreu obras de vulto no séc. XIX e, ao menos por duas vezes, no séc. XX.

A dita Capela de Santa Ana situava-se no espaço hoje ocupado pelos altares da Senhora das Neves e do Senhor dos Passos. Nas recentes obras (iniciadas em 1997), descobriu-se o velho pavimento em granito (o altar da Senhora das Neves era o único que estava assente sobre um pavimento) e, por trás do retábulo, uma pintura popular na parede do fundo – oculta – representando o casamento de Santa Ana e São Joaquim.

As colunas e arcos da igreja, em granito, são simples mas elegantes. O coro alto, antes da última intervenção, apoiava-se sobre arcos frontais de traçado abatido. Agora, para realçar a sua elegância, estão livres. Também os altares são enquadrados por arcos de pedra, de recorte sóbrio, com excepção dos dois dos “ombros”, que têm duas ordens de pilastras e são de frontão curvo, mas interrompido.

A talha dourada dos retábulos é da época do barroco de D. Pedro II (séc. XVII-XVIII), com excepção do da Senhora da Conceição, que é do início do barroco. Nesse, os pedestais das colunas ostentam baixos-relevos de tipo corrente.

A Senhora do Rosário é a imagem mais antiga que existe no interior do templo. Um grande Cristo crucificado ocupava o altar de S. Miguel, sobre o baixo-relevo das Almas. Será o que temos hoje sobre o Sacrário?… No exterior, ao alto da fachada, havia uma imagem da Senhora do Leite, de calcário, e de oficina coimbrã, do séc. XV. Está recolhida no templo; uma réplica ocupa o seu lugar no nicho da fachada. Esta, tal como a torre, é majestosa e elevada.

Do espólio da igreja Matriz sobressai uma Custódia, em prata dourada, com a altura de 88 cm, doada por Agostinho Joaquim Nunes, em 1785. É uma peça de elevada categoria. O contraste é do Porto e as iniciais do fabricante parecem ser AG. Encontrou-se cópia de escritura da sua doação. É relevante também um cálice de prata dourada e cinzelada, com emblemas da Paixão, da segunda metade do séc. XVIII, com o contraste protuense e as iniciais MG.

Capela do Espírito do Santo

 Na rua a que deu o nome, foi melhorada, nos anos noventa do séc. XX, e acrescentada de alguns espaços para actividades da Paróquia, servindo também, presentemente, de Capela mortuária. Não se sabe bem de que época será.

Um letreiro, por cima da entrada, diz que fora feita em 1616, se arruinara em 1806, sendo reedificada de 1864 a 1867.

Encontram-se restos de um retábulo de calcário do séc. XVII no degrau da porta lateral e num nicho da fachada.

Aí estava um imagem da Trindade, em calcário, do gótico final e popular. Recolhida no interior da igreja Matriz, foi substituída por uma réplica.





Capela Nossa Senhora do Carmo

No Fontão, existe uma igreja recente (dos anos oitenta do séc. XX), dedicada a Nossa Senhora do Carmo. É de estilo moderno, sóbria, mas aconchegada. Acolhe, habitualmente, a Eucaristia vespertina.

A velha Capela do Fontão situa-se dentro dos muros da Quinta do Dr. Augusto de Castro. Pequena, do género dos santuários de aldeia, mas graciosa.

A pequena imagem da titular – A Virgem com o Menino (do Carmo) – vestida de carmelita, é de madeira, graciosa, de fins do séc. XVIII.







Capela do Mártir São Sebastião


Crê-se que terá sido construída no séc. XVII. É um edifício singelo que apresenta uma arquitetura simples. Desenvolve-se numa nave única, ao nível da fachada principal apresenta uma composição simétrica com marcação de colunas nos extremos, porta de lintel, friso e cornija sobrepujada de nicho vazio. De ambos os lados da porta apresenta duas janelas retangulares, com gradeamentos de proteção em ferro. A cobertura de duas águas remata no seu vértice em sineira simples e nas laterais em pináculos de tipo quinhentista em forma de vaso. Ao nível dos materiais, destaca-se o granito nas cantarias, nos cunhais e no embasamento.

Possui um acrescento do lado esquerdo, que muito embora descaracterize a pureza da volumetria, foi nas recentes obras de remodelação integrado no edifício principal. O seu interior é desnudado, desprovido de qualquer ornamentação. No terreiro existe uma fonte seiscentista já modernizada e com azulejos recentes. Quer a capela quer a fonte, supõe-se que tenham pertencido à quinta contígua o que é revelador do poder económico das gentes desta terra, no séc. XVII.

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